TRIBUTO aos SEMINÁRIOS
No fim de semana, dias 22 e 23 de setembro decorreu em Lamego "um (re)encontro de todos aqueles que um dia trilharam os caminhos seminários de Portugal" promovido pela UASP - União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses.
É bom e justo que a memória dos nossos fazedores de opinião abram todo o livro desta instituições de cultura privadas que tanta gente tirou do analfabetismo e marasmo cultura, substituindo-se muitas vezes ao quase nulo papel do Estado na formação dos jovens e adolescentes, particularmente na faixa interior do país. E são aos milhares esses jovens que por lá passaram e são, actualmente Homens com elevadas responsabilidades na vida do país: nas escolas, nas empresas, nos tribunais, no desporto, na política, na Igreja, etc…
É um tributo que orgulhosamente presto aos seminários que tanto jovem tirou do meio dos espinhos das suas terras, tantas vezes esquecidas e empedernidas no marasmo de um sistema político sectário, preconceituoso, em que parece que se tem medo de se falar, também e abertamente, sobre a abissal influência da Igreja católica na alfabetização dos portugueses. Se a republicanismo se interessou pala alfabetização da lusitana gente, parece que se esqueceu que havia lusos nos Montes Hermíneos e outros montes que fazem Portugal…Foi a Igreja Católica que mais olhou para os planaltos e serras de dentro de Portugal e os levou à “cartilha” da carteira da sala de aula.
Olá, caro amigo e conterrâneo,
ResponderEliminarObrigado por mais este texto dedicado ao papel da Igreja na educação da nossa juventude.
Sem dúvida, um tema sempre atual, dado o contributo que aquela instituição tem dado à humanidade ao longo dos tempos.
Infelizmente, vivemos numa época em que os valores ético-religiosos são tão esquecidos e menosprezados pela nossa sociedade consumista.
No silêncio conventual, estes Homens e Mulheres continuam a sua grande obra cultural, religiosa e social, em prol daqueles que mais necessitam de ajuda, sem nada pedir/exigir em troca.
Ironia das ironias, vivemos num país em que 90% se dizem católicos e,ao mesmo tempo, se afirmam anti-clericais, quer pelas suas mentes quer pelos seus actos.
Obrigado, meus caros professores franciscanos pela forma como me educaram e instruiram, dado que, aquilo que sou hoje, devo-o inteiramente aos seguidores de São Francisco.
Paz e Bem a todos,
Funchal, 11-10-2012
José Bernardo