Faleceu mais um Franciscano de Penude
Ontem,
dia 29, faleceu, na Enfermaria Provincial do Seminário da Luz, em Lisboa, o
Frei César Pinto da Silva. Este franciscano simples e sempre simpático, nasceu
em Penude, Lamego, a 1 de Maio de 926. Filho de José Pinto e de Francisca da
Silva, tomou o hábito franciscano pela primeira vez em a 14 de Agosto de 1951 e
fez a sua primeira profissão, depois de terminado o noviciado, no mesmo dia um
ano depois. Em 8 de Novembro de 1956, tendo revelado boas qualidades humanas e
virtudes cristãs que a Regra de Francisco de Assis requer, viu confirmado o seu
desejo de abraçar definitivamente a forma de vida do Pobrezinho de Assis. A sua
primeira casa foi Vilarinho, em Espanha, um convento que então pertencia à
Província Franciscana Portuguesa. Aí viveu e trabalhou entre 1952-1954. Fez a
sua preparação para professar solenemente na Ordem dos Frades menores no Seminário
da Luz, Lisboa, onde residiu, para esse fim, entre 1954 e 1956. Depois de
Professar solenemente no Convento de Varatojo, aí ficou a integrar a Comunidade
local, até 1966. Seguiu depois para Leiria, onde viveu os anos 1964-1967.
Voltou então a Vilarinho, onde passou três anos (1967-1970). Passou depois, entre 1970-1974),
a integrar a comunidade do Convento de Montariol (Braga), onde permanecerá
entre 1974 e 1980. Os dois anos seguintes passou-os no Seminário da Luz (1980-1982),
donde peregrinou, mais uma vez, para o convento de Setúbal (1982-1985) e, depois para o Convento
de Leiria. Viveu e trabalhou neste convento entre 1985 e 1999. As dificuldades
de uma saúde que nunca foi grande mas que se vinha agravando obrigaram-no a
recolher-se ao Convento da Luz e à Enfermaria deste mesmo Convento, onde veio a
falecer. Homem bom e amigo, manteve sempre a candura e simplicidade que bebeu
nas serras de Penude de Baixo. Foi um frade realmente “itinerante”: andou de
convento em convento, para onde os Superiores o mandavam. Ocupou-se sempre dos
serviços gerais e fraternos, como os de porteiro, despenseiro, cozinheiro,
refeitoreiro, cerqueiro, sacristão etc. Agora que o Senhor o chamou para junto
de si, pode descansar de todos esses trabalhos e das enfermidades de que tanto
se ia queixando. Que o Senhor o tenha na sua paz e o recompense pela sua vida e
trabalhos.
As minhas condolências, em particular, à ordem dos frades menores a que pertencia o "nosso" conterrâneo, que tive a honra de conhecer e confraternizar em leiria(?), aquando da minha passagem pela ordem franciscana nos anos sessenta.
ResponderEliminarOs meus sentimentos também para todos os nossos conterrâneos, seus familiares, em Penude de Baixo.
"Paz à sua alma".
Funchal, 30 de Julho de 2012(José Bernardo)