Penude - São Pedro - Lamego
Entre o rio Blasemão e a Serra de Montemuro
terça-feira, 17 de maio de 2016
A VIA DA MISERICÓRDIA - Na Sabedoria dos Padres do Deserto
Tradução, seleção e apresentação: Isidro Pereira Lamelas
Ilustrações: José Filipe Pereira Lamelas
Área: Teologia
Coleção: Varia
Págs.: 128
Ano: 2016
ISBN: 9789725405048
Preço: 9.90€ | Brevemente disponível
encomendas
Recomeçar todos os dias o caminho que nos leva ao interior da vida e ao coração dos outros, nisto consiste a via da misericórdia. Assim se poderia resumir a sabedoria dos Padres do Deserto e que se apresenta neste livro como uma proposta aberta a todos os peregrinos de uma vida melhor. As palavras de ouro aqui recolhidas são eco e apelo a percorrer o mesmo caminho do silêncio fecundo que nos faz falta. Muito podemos aprender com estes homens e mulheres “ébrios de Deus” que “fogem dos homens” para proporem um modo novo de ser e homem e de viver entre os homens. Mais do que conselhos ou ensinamentos a ser lidos, nestas páginas somos convidados a contemplar quadros vivos dessa sabedoria do coração que faz da misericórdia um programa de vida e uma via sempre nova a percorrer.
Índice e apresentação
Isidro Pereira Lamelas é Natural de Penude, concelho de Lamego e membro da Ordem Franciscana (OFM), desde 1986. Licenciou-se em Teologia pela UCP (1990) e em Ciências Patrísticas (1994), pelo Instituto Patrístico Augustinianum (Roma). Em 1998 concluiu o doutoramento em Teologia patrística na Universidade Gregoriana (Roma). É, desde 2000, professor na Universidade Católica Portuguesa e, desde 2013, diretor da revista Didaskalia. É ainda fundador e diretor da Coleção de Textos Patrísticos Philokalia. Tem publicado artigos e livros sobre o cristianismo das origens e o pensamento patrístico, o último dos quais editado na UCE, com o título: Sim Cremos. O Credo comentado pelos Padres da Igreja (UCE 2013).
José Filipe Pereira Lamelas nasceu em Penude, concelho de Lamego, é casado e pai de três filhas. Licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, em 1988, exerce atualmente as funções de inspetor da carreira de Inspeção do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. É co-autor do livro “Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social”, anotado (Dislivro, 2008).
domingo, 21 de fevereiro de 2016
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É com emoção e enorme tristeza que recebo esta notícia . Talvez tenha sido dos homens que mais tenha dado a Penude, particularmente aos seus jovens. Deu-o e de um modo particularmente discreto mas muito lindo: através da MÚSICA. Ele suavizou as empedernidas e escurecidas gentes de PENUDE, com a batuta das suas pautas e teclas dos órafãos das igrejas e capelas de Penude (Matancinha, Outeiro, Quintela e Passal). A ele devo-lhe hoje arranhar um pouco no meu violão. E tanta tanta gente ele formatou musicalmente...e sempre naquele sorriso cativante e bomdoso. Tenho a certeza que estará a esta hora bem bem ao lado de Deus tocando hinos ao Altissimo em que ele sempre acreditou. Eu em tempos já lhe tinha feito uma pequena homenagem no "sitio de Penude" e tive o prazer de em vida lhe dizer tudo isto. MAis um filho de Penude que merecia ter o seu nome numa qualquer ruinha da nossa freguesia. Haja coragem e responsbilidade Senhor Presidente e demais forças viva socais...se as houver!!! Descansa em Paz MESTRE! E obrigado por o teu talento ter chegado a mim e a tanta gente. Gostava que te merecessemos. Condulências também aos seus familiares.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
TEstemunho de Mª Filomena Costa
O meu testemunho
À “tia” Alcina – minha Catequista
Celebramos o mistério da morte. A morte rouba ao homem o que nele há de mais digno: o ser e a vida. Respeito profundamente o mistério da morte, mas custa-me aceitá-la como resposta definitiva às mais profundas aspirações e inquietações humanas, na busca da plenitude. Prefiro vê-la como semente de vida nova, para lá da fugacidade do tempo.
A vida e a morte: duas faces do grande mistério oculto na vida do homem. Viver dignamente defronte da morte, quando ela vier, soberana e fria. Morrer dignamente, porque o Amor é mais forte, não teme o sofrimento e não vence nem destrói um coração cheio de amor e de fé. E é a luz da fé que projecta a vida para além da morte.
Choramos a despedida das pessoas nossas amigas, que nos acompanharam na vida, que fizeram parte do nosso dia-a-dia, que connosco partilharam alegrias e tristezas, sonhos e desilusões que quase fizeram parte de nós e que agora nos deixam. Por isso, também nos sentimos morrer aos poucos com a sua morte. É um desmoronar penoso, dorido, mas digno e edificante.
Choramos a despedida da tia Alcina. Ela deixa-nos o testemunho exemplar da sua vida cristã, numa doação total à Igreja, que serviu com a maior fidelidade e com exemplar dignidade, uma vida inteiramente doada a esta comunidade, que dedicada e generosamente serviu, incutindo valores humanos e cristãos, transmitindo a todos, na simplicidade do seu viver e do seu saber a sua fé e a sua alegria interior, que vinha de uma alma de bem com Deus e com o seu próximo e se derramava para o exterior.
Desde os bancos da catequese, passando pelos grupos juvenis, pela adolescência, pelos jovens, até à idade adulta nos habituamos à sua presença e com ela fizemos uma caminhada verdadeiramente catequética.
Tinha uma sólida formação humana e espiritual, que lhe vinha dos seus tempos de “militante” da Acção Católica, movimento muito enraizado na Paróquia e que foi grande escola de formação para leigos na Diocese.
Ao longo de tantos anos deu à Igreja e à Comunidade horas sem conta, da sua vida, da sua generosidade e disponibilidade. Trabalhou em todos os sectores da vida paroquial, colaborou e apoiou as mais diversas iniciativas.
Na Catequese – Quem não se lembra do seu amor, da sua dedicação à catequese. Tinha um jeito único para lidar com crianças. Sabia como ninguém, “dar catequese”, ensinar a “doutrina”, dando aos mais pequeninos autênticas “lições” de fé viva. Se Jesus nascesse nesta paróquia, tenho a certeza de que gostaria que a tia Alcina fosse a sua catequista.
Na Cruzada Eucarística – Era ela que tinha a seu cuidado os uniformes dos meninos e das meninas, que depois vestia e acompanhava nas procissões, com uma alegria imensa.
No Apostolado da Oração – Como zeladora do Coração de Jesus, a quem tinha particular devoção, cuidava de tudo o que dizia respeito a esta obra de apostolado.
Nas devoções eucarísticas e marianas – Sempre assídua, participava, animava e orientava com cânticos e orações que tão bem sabia recitar.
Na Liturgia – Sabia da importância da Liturgia, conhecia o sentido da vida litúrgica, como acção da Igreja para dar glória a Deus. Sabia explicar e participar devidamente nas cerimónias e cuidava com especial carinho por todos os símbolos litúrgicos. Zelava com um zelo inexcedível pelos altares, tratava das toalhas, das flores, dos livros, do arranjo e limpeza dos objectos litúrgicos e dos espaços envolventes.
Na Pastoral dos doentes – Todos os Domingos, da parte da manhã, ia “levar Nosso Senhor” aos doentes, a quem deixava sempre uma palavra de conforto e de esperança.
Na casa paroquial – A sua valiosa ajuda no tempo do saudoso Padre Borges. Era ela que fazia “o comer” para os Senhores Padres, quando vinham ajudar nas confissões ou noutros serviços. Tempos difíceis, pois não havia abundância, mas ela superava, levando de sua casa.
A Paróquia tem, para com a tia Alcina, uma enorme dívida de gratidão. Ela foi servidora humilde e alegre da Palavra de Deus. Foi educadora dos irmãos na fé da Igreja. Foi o “eco fiel da Igreja local”.
Sempre pronta, discreta e disponível para servir, sem esperar recompensa, sem quaisquer pretensões de reconhecimento. Ela foi a mestra, a conselheira, a confidente, a amiga, sempre presente em todos os momentos e em todas as horas. Ela foi presença materna junto de todos nós.
Quando as forças lhe começaram a faltar decidiu ir para o Lar, onde era muito acarinhada e respeitada e lá terminou a sua jornada, que foi longa, oitenta e sete anos. E partiu para a Casa do Pai.
É com saudade que a vejo partir para a longa viagem, sem retorno. Mas cresce a confiança de um dia, sei lá quando nem onde, a encontrar numa mansão de luz e de paz. Na vida tudo muda, tudo passa. Fica a solidão, o silêncio e o vácuo da ilusão. Mas fica gravada na alma a imagem desta grande Mulher, da Mulher forte, de que fala o Evangelho, imagens de uma vida, marcos de uma história, que não se apagarão da memória.
Perante os seus restos mortais, a minha oração sincera e agradecida e a minha profunda amizade e gratidão por tudo quanto de bom e de belo fez.
Com uma saudade sofrida, que só a fé torna mais leve o meu adeus de despedida.
Obrigada, tia Alcina, e até breve.
Penude, 24/02/2014
Mª Filomena Costa
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Em memória da nossa TIA ALCINA
Soube hoje da morte da Tia Alcina, uma mulher que em meu entender "PASSOU A VISA A FAZER O BEM" de uma forma absolutamente exemplar: serena, discreta, bela, arrumada, solidária, competente e sempre com um sorriso cordial nos lábios! Uma imagem que dela guardo e guardarei (desde criança e adolescente). A freguesia de Penude deve hora-la e honrar-se dela. Aos familiares as minhas condolências. A ela a recompensa eterna do Poderoso (por que dedicou quase toda a sua vida).
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
É uma necessidade imensa, de te dizer ,obrigado EUSÉBIO:
- Pelas inúmeras alegrias que me davas em criança e adolescente, em que nos domingos á tarde (nos jogos do campeonato nacional de futebol) e nas quartas-feiras (nas taça dos campeões europeus e então taça das taças e taça UEFA) em que não havia jogo em que não ouvíamos os “relatadores” gritar no na minha telefoniazinha de bolso, “gooooooooooooooooooooooooooooooooooolo de Euséééééébio”! Obrigado pelo modo como “compensaste” tantos momentos difíceis que tive em criança e adolescente) longe da família, da terra… das minhas coisas portanto! Tu, o meu Benfica e a camisola das quinas ajudaram-me a suportar essa solidão imensa.
- Pelo orgulho que desde pequeno me transmitiste em ser português refletido na tua garra e crença de que é sempre possível “dar a volta” à situação…acreditar!
- Por seres a razão de eu ter nascido benfiquista e essa “coisa inexplicável” me correr nas veias dos intervalos da luta…por mais anos que passem e vicissitudes clubísticas…
- Por um dia ter almoçado contigo e me teres mostrado um dos teus joelhos ao mesmo tempo que me dizias (“sem esforço não consegues!”) face ao arrepio que tive na espinha ao ver aquele juelhão completamente disforme e cheio de cicatrizes em todas as direções!
Estou triste sim, apesar de saber que estás acima das contingências dos demais mortais!
Não morreste, apenas faltava o ultimo rugido da “pantera negra” para coroar definitivamente o MITO!
Obrigado campeão!
Almada, em 6 de janeiro de 2014 exactamente em DIA DE REIS como convinha ao MAIOR ENTRE OS MAIORES!
Filipe Lamelas
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Caminhar devagarinho para uma fonte.Filosofia e Espiritualidade: Concerto para 6 orgãos Basílica de Mafra
A diferença entre o Pai Natal e o Menino Jesus
Já que muito vai de moda
Comparar o desigual
Deixai que compara agora
Jesus e o Pai Natal
Jesus nasceu em Belém,
filho de Maria e José
O outro dizem que vem
Da Lapónia ou lá donde é.
Jesus quis nascer criança
Sendo o Filho de Deus,
o outro quis logo ser grande
com barbas brancas de Zeus.
Cada ano vem e vai
E chamam-lhe Pai-Natal
Mas nem é natal nem pai
Só Jesus é tal e qual.
Jesus apareceu na terra
Pequenino e despojado,
O outro está na berra,
bem vestido e engordado.
O das barbas vem fardado
E só diz: Ho, ho, ho hos
Só o Verbo Encarnado
Falou claro para nós.
Jesus é o homem divino
Que por todos se imola
e é nosso pão e vinho;
O outro é só coca-cola.
O Pai Natal é da lenda,
Jesus é Deus na história,
Que caminha em nossa senda
E nos aviva a memória.
O Verbo habita entre nós
E vem a nós pela fé
O outro vem em trenós
Entrando pela cheminé.
O velho do Pai Natal
Vem e vai anualmente
Jesus nasceu num curral
Pra ficar eternamente.
Jesus foi anunciado
Pelos antigos profetas
O outro é patrocinado
Pelas mais recentes petas.
O Pai Natal é suspeito,
pois só gosta das crianças;
Jesus não tem tal defeito:
Para todos é esperança.
Um dá presentes comprados
Na quadra que logo passa;
Jesus foi-nos ofertado
para sempre e de graça.
O Pai natal não se importa
com presépios e pastores;
Jesus a todos exorta
a ser no presépio atores.
O Pai natal vem carregado
De sacos e fardos de prendas;
Jesus alivia o fardo
das nossas vidas e sendas.
Natal só será, portanto,
se Jesus for celebrado;
E se o S. Nicolau for o Santo
Também será festejado.
Isidro Lamelas
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